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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Crise na Europa é crise de fé

JMJ de Madri: cinco passos rumo à alegria

Cidade do Vaticano (RV) - O discurso pronunciado pelo Pontífice na última quinta-feira à Cúria Romana para os tradicionais votos de Natal repercutiu muito na imprensa. Ressaltando que “o nó da crise na Igreja na Europa é a crise da fé”, Bento XVI propôs cinco indicações para reanimar o anúncio do evangelho no Velho Continente.

“Novamente este ano, em seu discurso aos colaboradores da Cúria romana antes do Natal, o Papa nos disse algo de bonito, grande e encorajador”. Assim define o discurso nosso Diretor, Padre Federico Lombardi, em seu editorial “Octava Dies”, semanal informativo do Centro Televisivo Vaticano.

Destacando o ‘pano de fundo do cenário atual’ – a crise – o Papa recorda que ela não é apenas econômica, mas profundamente moral, cultural e espiritual. E o faz refletindo sobre uma das experiências que mais o surpreendeu neste ano que passou: a Jornada Mundial da Juventude de Madri.

O Papa identifica uma maneira “nova, rejuvenescida de ser cristão e nos ilustra em cinco passos, cinco indicações para entender o que anunciar – e como – neste mundo que parece “cansado” e “entediado” pelo cristianismo:

Primeiramente, “uma nova experiência de catolicismo, da universalidade da Igreja”: somos todos irmãos e irmãs, e isto não é só uma idéia, mas uma experiência.

“Existir para os outros é bom!”: o tempo e a vida encontram sentido quando os doamos, não quando simplesmente os recebemos. Portanto, a adoração e o ato de fé diante de Cristo ressuscitado presente na Eucaristia representam que Deus está realmente presente entre nós, para nós e conosco. E ainda, o perdão de Deus a cada um de nós, no sacramento da Penitência, contrasta continuamente nosso egoísmo, alivia o nosso peso e nos reabre ao amor.

Enfim, a certeza de sermos queridos, aceitos, acolhidos e principalmente, amados por Deus. Juntos, doar-se, crer, pedir perdão, entregar-se ao amor. Percorrendo estes cinco passos, a vida, se abre à alegria. Caso contrário, a questão do valor da vida não encontra resposta e se torna insuperável; a vida se torna alvo da tristeza.

“A partir da dúvida de Deus, segue a dúvida sobre o próprio ser humano”. Mas Deus se fez homem justamente para nos ajudar a superar estas duas dúvidas. Assim sendo: “É bom existir como pessoas humanas, mesmo em tempos difíceis”.

Bom Natal! – finaliza Pe. Lombardi
Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Universitários lotam Basílica de São Pedro para ouvir o Papa

Cidade do Vaticano (RV) – Aproximadamente 10 mil universitários se reuniram, no final da tarde desta quinta-feira, na Basílica de São Pedro para um encontro com Bento XVI. O Papa iniciou sua homília citando o Apóstolo Tiago: “Sejam constantes, irmãos, até a vinda do Senhor”.

Após, Bento XVI fez um chamado aos universitários. “Para vocês que vivem no coração do ambiente cultural e social do nosso tempo, que experimentam as novas e mais refinadas tecnologias, que são protagonistas de um dinamismo histórico que parece irresistível, o convite do Apóstolo pode parecer um anacronismo, quase um convite a sair da história, a não desejar ver os frutos de seu trabalho, de sua pesquisa. Mas é assim mesmo?”, questiona Bento XVI.

“O convite para esperarmos Deus está ultrapassado? E ainda de uma maneira mais radical poderíamos nos perguntar: o que significa o Natal para mim; é realmente importante para a minha existência, para a construção da sociedade? São muitas, na nossa época, as pessoas, especialimente aquelas que vocês encontram nas salas de aula, que dão voz à pergunta se devemos esperar qualquer coisa ou qualquer um; se devemos esperar um outro messias, um outro deus; se vale à pena confiarmos naquela Criança que na noite de Natal encontraremos na manjedoura entre Maria e José”.

Exortando a sermos pacientes, outra vez citando o Apóstolo Tiago, que nos convida a sermos como o agricultor, o qual “espera com constância o precioso fruto da terra”, Bento XVI explicou a virtude deste sentimento.

“A paciência é a virtude daqueles que confiam em Deus e sua presença histórica. Daqueles que não se deixam vencer pela tentação de recolocar toda a esperança no imediato, em perspectivas horizontais, em projetos tecnicamente perfeitos, mas distantes da realidade mais profunda, aquela que conceda a dignidade mais alta à pessoa humana: a dimensão transcedente, o ser criatura imagem e semelhança de Deus, o de levar no coração do desejo de elevar-se a Ele”.

Fonte:
http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=546645

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Os clérigos sãos os mais felizes, aponta pesquisa

The Ten Happiest Jobs


In my article on the Ten Most Hated Jobs, there were some surprises. There are also some surprises in the ten happiest jobs, as reported a General Social Survey by the National Organization for Research at the University of Chicago. (I am indebted to Lew Perelman for drawing my attention to theChristian Science Monitor article.)
1.  Clergy:  The least worldly are reported to be the happiest of all
2. Firefighters: Eighty percent of firefighters are “very satisfied” with their jobs, which involve helping people.
3. Physical therapists: Social interaction and helping people apparently make this job one of the happiest.
4. Authors: For most authors, the pay is ridiculously low or non-existent, but the autonomy of writing down the contents of your own mind apparently leads to happiness.
5.  Special education teachers: If you don’t care about money, a job as special education teacher might be a happy profession. The annual salary averages just under $50,000.
6. Teachers: Teachers in general report being happy with their jobs, despite the current issues with education funding and classroom conditions. The profession continues to attract young idealists, although fifty percent of new teachers are gone within five years.
7. Artists: Sculptors and painters report high job satisfaction, despite the great difficulty in making a living from it.
8. Psychologists: Psychologists may or may not be able to solve other people’s problems, but it seems that they have managed to solve their own.
9. Financial services sales agents: Sixty-five percent of financial services sales agents are reported to be happy with their jobs. That could be because some of them are clearing more than $90,000 dollars a year on average for a 40-hour work week in a comfortable office environment.
10. Operating engineers: Playing with giant toys like bulldozers, front-end loaders, backhoes, scrapers, motor graders, shovels, derricks, large pumps, and air compressors can be fun.  With more jobs for operating engineers than qualified applicants, operating engineers report being happy.
In Pictures: 10 Happiest Jobs
It’s interesting to compare these jobs with the list of the ten most hated jobs, which were generally much better paying and have higher social status. What’s striking about the list is that these relatively high level people are imprisoned in hierarchical bureaucracies. They see little point in what they are doing. The organizations they work for don’t know where they are going, and as a result, neither do these people.

1. Director of Information Technology
2. Director of Sales and Marketing
3. Product Manager
4. Senior Web Developer
5. Technical Specialist
6. Electronics Technician
7. Law Clerk
8. Technical Support Analyst
9. CNC Machinist
10. Marketing Manager

The meaningfulness of lives

Why were these jobs with better pay and higher social status less likely to produce happiness? Todd May writing in the New York Times argues that “A meaningful life must, in some sense then, feel worthwhile.  The person living the life must be engaged by it.  A life of commitment to causes that are generally defined as worthy — like feeding and clothing the poor or ministering to the ill — but that do not move the person participating in them will lack meaningfulness in this sense. However, for a life to be meaningful, it must also be worthwhile. Engagement in a life of tiddlywinks does not rise to the level of a meaningful life, no matter how gripped one might be by the game.”
This is what underlies the difference between the happiest jobs and the most hated jobs. One set of jobs feels worthwhile, while in the other jobs, people can’t see the point. The problems in the most hated jobs can’t be solved by job redesign or clearer career paths. Instead the organizations must undertake fundamental change to manage themselves in a radically different way with a focus on delighting the customer through continuous innovation and all the consequent changes that are needed to accomplish that. The result of doing this in firms like Amazon, Apple and Salesforce.com is happy customers, soaring profits and workers who can see meaning in their work.

Fonte: http://www.forbes.com/sites/stevedenning/2011/09/12/the-ten-happiest-jobs/

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Confirmada pela Santa Sé a data da JMJ Brasil 2013

Vaticano confirma data da visita do Papa Bento XVI ao Rio
jmjO Vaticano confirmou hoje, 13 de dezembro, a data da visita do Papa Bento XVI ao Rio de Janeiro: será entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, por ocasião da realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013, que reunirá jovens de todo o mundo na cidade maravilhosa. A data oficial foi decidida durante a reunião entre o Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), que é o Comitê Organizador Central da Jornada, e a comissão do Comitê Organizador Local (COL) do Rio, que está em Roma desde ontem.

Estão participando pelo COL o presidente da comissão e arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, os dois bispos auxiliares que acompanham mais diretamente a Jornada, dom Antônio Augusto Dias Duarte e dom Paulo Cezar Costa, monsenhor Joel Portella Amado, da coordenação geral, e os padres Márcio Queiroz, responsável pela Comunicação, e Renato Martins, responsável pelos Atos Centrais.

Entre as questões estão sendo tratadas está também a escolha da logomarca da JMJ Rio2013. Um concurso foi realizado para a escolha do símbolo oficial e mobilizou pessoas de todo o Brasil e de outros países que enviaram seus trabalhos ao COL. Os melhores desenhos foram selecionados e levados pela Comissão ao PCL, que escolheu a logo finalista. Segundo Dom Orani João Tempesta, em breve será anunciada a data para apresentação oficial da logo.

A comissão retorna ao Rio amanhã e está prevista uma reunião de todos os setores do Comitê para que seja apresentado o que foi ratificado e o que foi retificado do documento de trabalho do COL, que contem os projetos de cada setor.

JMJ 
A Jornada Mundial da Juventude é um encontro internacional de jovens para celebrar a mensagem de amor, paz e união pregada por Jesus Cristo. Idealizada pelo beato João Paulo II, o encontro dura aproximadamente uma semana. A última edição da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu cerca de dois milhões de jovens do mundo inteiro.
O Brasil já vive o clima da Jornada, com a peregrinação da Cruz dos jovens e do Ícone de Nossa Senhora no Brasil. Os símbolos da JMJ percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ Rio2013. Para acompanhar de perto o trajeto da cruz, a JMJ Rio2013 lançou o aplicativo “Siga a Cruz” para tablets,  Iphone e android. Também em preparação a este grandioso evento, está em andamento o Concurso para a escolha da letra do Hino da JMJ Rio2013 que, assim como a Logo, formam a identidade do evento.
 Fonte: CNBB

Papa acende maior árvore de Natal do mundo, via tablet

Iraque: "um Natal sob assédio"

Enquanto isso, em nosso Natal ...


Bagdá (RV) - Será um “Natal sob assédio” que as comunidades cristãs viverão no Iraque. “As tradições serão respeitadas no isolamento das casas e das igrejas. A Santa Missa se celebra de dia, por motivos de segurança. Será um Natal entre o medo e a fé inabalável”, afirma numa nota enviada à agência Fides pela “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS), anunciando uma campanha de solidariedade e de sustento aos fiéis cristãos no Iraque. Os testemunhos coletados pela AIS no Iraque relatam as condições dos fiéis nas várias regiões do país.

Segundo o Arcebispo de Bagdá dos Latinos, Dom Jean Benjamin Sleiman, nos últimos anos alguns fiéis cristãos conheceram a perseguição e hoje continuam a morar nas regiões mais perigosas, como Bagdá e Mossul. São considerados “dimmi” (infiéis), portanto juridicamente e socialmente inferiores, e até mesmo obrigados a pagar a “jizya”, o imposto islâmico que as minorias não muçulmanas devem saldar para poder praticar sua fé.

No Curdistão, conta o Bispo, a vida dos cristãos é mais tranquila, “mas as enormes dificuldades sociais, culturais e econômicas levam os fiéis a emigrarem”. Fora dessas “ilhas de convivência”, a comunidade cristã sofre com a maioria islâmica, “assistindo inerme à criminalidade, mafiosa ou miliciana”. A incerteza diante do futuro é o que une os fiéis iraquianos, que aguardam com ânsia a Santa Missa de Natal.

“As festividades – explica o Arcebispo de Bagdá – são ocasiões fundamentais para praticar a fé. Espero conseguir celebrá-las com serenidade, mas tudo depende da segurança”. Olhando para o novo Iraque, Dom Sleiman convida a comunidade internacional a apoiar o Governo, “para que o Iraque se torne novamente um Estado de direito”. Padre Amir Jaje, Superior dos dominica nos de Bagdá, fala do clima tenso que se respira há algumas semanas na capital, por causa dos conflitos sectários e pela iminente retirada das tropas americanas: “Os extremistas aproveitam as tensões para fazer sentir a própria voz – afirma o Pare Amir – e os fiéis estão cada vez mais angustiados”. Mas “no Iraque ainda existe esperança, e o nosso Natal é acreditar nesta esperança”, conclui. (SP)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dom Murilo Krieger e a festa JMJ 2013


Cidade do Vaticano (RV)  Nesta segunda-feira, dia em que celebramos em toda a América a sua Padroeira, Nossa Senhora de Guadalupe, chega a Roma uma Delegação do Comitê que organiza a próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013. O motivo da viagem é o encontro com membros do Pontifício Conselho para os Leigos. Expectativa é para o anúncio oficial da data em que se realizará a Jornada Mundial da Juventude, prevista para a segunda quinzena de julho de 2013. Entre os presentes em Roma o Presidente da Comissão, o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, os dois bispos auxiliares que acompanham mais diretamente a Jornada, Dom Antonio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa, Mons. Joel Portella Amado, da coordenação geral, e os Padres Márcio Queiroz, responsável pela Comunicação e Renato Martins, responsável pelos Atos Centrais.

Outras questões também serão tratadas na reunião como a escolha da logomarca da JMJ Rio2013, que já passou por uma análise ainda não conclusiva do Pontifício Conselho.

Por sua vez a capital baiana, Salvador, estará em festa no próximo final de semana com a chegada dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude; a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora. O evento, conhecido como “Bote Fé”, acontecerá nos dias 17,18 e 19 de dezembro. Diversos movimentos, pastorais, e instituições estão envolvidos na realização do evento. 



Em nossa Diocese de Luziânia, a Cruz Missionária e o Ícone de Nossa Senhora serão recebidos no dia 1 de junho de 2011 e ficarão até o dia 3. O Setor Juventude está preparando um grande evento em nível Diocesano como expressão de fé e força da juventude católica.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ver além do manto de neblina que envolve a realidade, diz o Papa

Bento XVI na Praça de Espanha: "Maria nos ajuda a ver além do manto de neblina que envolve a realidade"


Cidade do Vaticano (RV) – Na tarde desta quinta-feira, Solenidade da Imaculada Conceição, Bento XVI deixou o Vaticano e foi até a Praça de Espanha, no centro de Roma, para o tradicional ato de veneração a Maria.

O ato teve início com uma oração. Depois da leitura de um trecho do Apocalipse de S. João Apóstolo e antes da homenagem com flores à Virgem, o Papa se dirigiu aos fiéis e turistas presentes e explicou o simbolismo da imagem que se encontra em uma das mais belas praças de Roma.

"No alto da coluna, a imagem representa ao mesmo tempo Nossa Senhora e a Igreja. A mulher do Apocalipse é a própria Maria, vestida de sol, ou seja, de Deus. Ela tem sob seus pés a lua, símbolo da morte e da mortalidade. Maria é um hino à vida: é a criatura na qual já se realizou a Palavra de Cristo."

Sobre sua cabeça, há uma coroa de doze estrelas, que são as doze tribos de Israel e significa que a Virgem Maria está no centro do Povo de Deus, de toda a comunhão dos santos. Ela representa a Igreja e carrega no ventre Jesus, que deve levar a todos os homens. Justamente por isso, a Igreja encontra a oposição de um feroz adversário, representado na visão apocalíptica por um enorme dragão vermelho.

Aplicando este simbolismo hoje, Bento XVI afirma que no decorrer dos tempos e em todas as partes do mundo, a Igreja sofre perseguições, mas sai vitoriosa. E por isso a comunidade cristã é a garantia do amor de Deus contra todas as ideologias do ódio e do egoísmo.

Como em outras ocasiões, mais uma vez o Pontífice afirmou que a única insídia que a Igreja deve temer é o pecado dos seus membros. "Enquanto Maria é Imaculada, a Igreja é santa, mas ao mesmo tempo marcada pelos nossos pecados. Por isso, o Povo de Deus se dirige à sua Mãe celeste e pede a Ela que acompanhe nosso caminho de fé. É disso que precisamos, sobretudo neste momento tão difícil para a Itália, para a Europa e para várias partes do mundo", disse o Papa.

"Que Maria nos ajude a ver que existe luz para além desse manto de neblina que parece envolver a realidade. Maria, rogai por 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Papa acende maior árvore de Natal do mundo





Por tablet, papa deve acender 

maior árvore de Natal do mundo

Papa Bento XVI acenderá à distância, no próximo dia 7 de dezembro, a maior árvore da Natal do mundo, localizada na cidade italiana de Gubbio, no centro do país.

Em seu apartamento pontifício, o líder religioso será conectado por teleconferência pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV) com a população de Gubbio e acenderá as luzes da árvore por meio de um aplicativo especial instalado em um tablet.

Segundo a Prefeitura da Casa Pontifícia, o papa será conectado às 17h45 locais (14h45 no horário de Brasília), e lerá um discurso aos moradores de Gubbio antes de acender as luzes.

A árvore consta no Guiness Book (Livro dos Recordes) como a maior árvore de Natal do mundo.

A iluminação é composta por 260 pontos de luz e colorida em seu interior por 270 lâmpadas de grandes dimensões. São utilizados 8,5 mil metros de cabos e 1.350 tomadas e plugues pelos quais passam 35 quilowatts de corrente elétrica.
A árvore de Natal é símbolo universal de paz e fraternidade entre os povos. (ED).

Santa Sé e as Nações Unidas

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A Santa Sé passa a ser membro da Organização Internacional para as Migrações


Cidade do Vaticano (RV) – A partir desta segunda-feira, a Santa Sé passa a fazer parte da Organização Internacional para as Migrações como Estado membro. O pedido por parte do Vaticano foi acolhido pela Organização, que tem sede em Genebra, durante sessão plenária. Sobre a importância deste evento, a Rádio Vaticano entrevistou o Observador Permanente da Santa Sé junto ao escritório das Nações Unidas em Genebra, Arcebispo Silvano Maria Tomasi.

O prelado ressaltou que “neste momento, enquanto vemos no mundo um contínuo aumento no número de migrantes, de refugiados, de pessoas em movimento por diversas razões, é importante participar dos esforços da comunidade internacional para contribuir com algo de específico, típico da Santa Sé: uma voz ética que dê uma interpretação dessas novas situações”.

Questionado sobre o porquê da escolha de passar de Observador a Estado membro, o Arcebispo justificou que esta é uma maneira prática para se ter mais voz onde, segundo ele, não é tanto a política que prevalece, mas a necessidade de ir ao encontro das exigências humanas dessas pessoas. A nível de Igreja, conforme explicou, “existe uma vasta rede de organizações católicas e a Igreja já está, de qualquer forma, em primeiro plano envolvida nos serviços aos migrantes”. Portanto, “esse tipo de colaboração com as estruturas existentes da comunidade internacional é um passo lógico e operativo que faz o serviço ser mais eficaz”.

O tema das migrações e sobretudo os desafios e os sofrimentos dos povos migrantes estão muito presentes no magistério de Bento XVI, e, portanto, esse novo passo da Santa Sé vai na esteira dos acontecimentos. “Trata-se de seguir o caminho indicado pelo Santo Padre – disse Dom Tomasi – e também pela experiência secular da Igreja nesse campo, para que as organizações católicas sirvam com real generosidade a todas as pessoas, independentemente das escolhas religiosas, da cor da pele, ou da situação legal. É a pessoa humana, a dignidade da pessoa humana que conta e que com frequência é posta em risco nas situações de marginalidade que se criam na movimentação de um país a outro para essas pessoas que buscam trabalho e novas formas de sobrevivência”. (ED)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Conhecimento e Fé caminham lado a lado

Bento XVI lembra aos estudantes que conhecimento e fé caminham lado a lado


RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã desta sexta-feira, o Papa recebeu os estudantes internacionais que estão em Roma para o III Congresso Mundial de Pastorais para Estudantes Internacionais. O encontro aconteceu na Sala do Concistório.

De acordo com as Pastorais, em 2010 mais de três milhões de estudantes estão em mobilidade pelo mundo, e alguns estudos apontam que em 2025 esse número poderá saltar para sete milhões e 200 mil.

“Os estudantes internacionais têm a potencialidade de se tornarem por meio da formação intelectual, cultural e espiritual, protagonistas de um mundo com um rosto mais humano. Espero que a eles sejam disponibilizados programas em nível continental e mundial que ofereçam esta oportunidade a cada vez mais jovens”, destacou o Papa.

Todos os participantes do Congresso dividem um objetivo em comum: o compromisso com o apostolado universitário. Bento XVI recordou aos jovens que não se esqueçam do amor de Cristo durante o trajeto universitário.

“Caros jovens, eu os encorajo a aproveitarem o tempo de estudos para estreitar os laços com o amor de Cristo. Conservando o patrimônio de sabedoria e fé, na experiência da formação no exterior, vocês poderão ter uma preciosa oportunidade de vivenciar a universalidade, a irmandade e de comunicação do Evangelho”.

O III Congresso Mundial de Pastorais para Estudantes Internacionais termina neste sábado e conta com a presença de estudantes de quatro continentes. (RB)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Papa envia mensagem ao Patriarca Bartolomeu I

Bento XVI ao Patriarca Bartolomeu I: "Testemunhemos uma fé capaz de unir a humanidade"


Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI enviou uma mensagem ao Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, por ocasião da festa de Santo André Apóstolo, celebrada nesta quarta-feira.

"O futuro da evangelização depende do testemunho de unidade dado pela Igreja e da qualidade da caridade, como nos ensinou Jesus na oração que nos deixou: 'Que todos sejam um para que o mundo creia'. Testemunhemos uma fé capaz de unir a humanidade que passa por sérias tensões" – destaca o Papa na mensagem enviada a Bartolomeu I.

O Vaticano envia todos os anos, nessa data, uma delegação ao Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, em Istambul, em resposta à visita do Patriarcado a Roma na festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em 29 de junho.

Este ano, as celebrações possuem um caráter particularmente festivo, pois se celebra o 20° aniversário da eleição de Bartolomeu I como Arcebispo de Constantinopla e Patriarca Ecumênico.

O responsável da delegação vaticana é o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, que leu e entregou a mensagem do Papa a Bartolomeu I. O documento foi lido após a liturgia presidida, nesta quarta-feira, por Bartolomeu I na igreja patriarcal de Fanar. A delegação vaticana participou da cerimonia, encontrou-se com o Patriarca e conversou com a comissão sinodal encarregada das relações com a Igreja Católica.

Na mensagem, o Papa recorda o último encontro com o Patriarca Bartolomeu I, em Assis, em outubro passado, na Jornada de Reflexão, Diálogo e Oração, destacando a relação profunda que une a sincera busca de Deus, da verdade, da paz e da justiça no mundo.

"As circunstâncias atuais sejam elas culturais, sociais, econômicas, políticas ou ecológicas, apresentam a católicos e ortodoxos o mesmo desafio. O anúncio do mistério da salvação através da morte e ressurreição de Jesus Cristo precisa hoje ser renovado com força nas regiões que receberam por primeiro a luz e agora sofrem os efeitos da secularização que ameaça empobrecer o homem em sua dimensão mais profunda" – ressalta Bento XVI.

O Papa conclui a mensagem frisando que "diante da urgência dessa tarefa, temos o dever de oferecer à humanidade a imagem de pessoas que adquiriram uma maturidade de fé, capazes de se encontrar, não obstante as tensões humanas". (MJ)



Fonte: Rádio Vaticano: http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=542351

Ecumenismo



Pope Benedict to Orthodox Patriarch Bartholomew






Catholics and Orthodox face exactly the same challenges in the cultural, social, economic, political and ecological spheres. Faced with the urgency of these tasks, we have the duty to show the world that we are people of a mature faith, people who – despite our tensions – are capable of working together in the common search for truth and unity.


That’s the message at the heart of a letter sent by Pope Benedict XVI to the Ecumenical Patriarch Bartholomew 1st of Constantinoplel to mark Wednesday’s feast of St Andrew, patron saint of the Orthodox world. The letter, written in French, was presented to the Patriarch in the Turkish capital by a delegation from the Pontifical council for Christian Unity, headed by Cardinal Kurt Koch.
After greeting all the Orthodox clergy and faithful, the Pope recalles his recent meeting with Patriarch Bartholomew in Assisi during the day of reflection for peace and justice in the world.


Noting that the Patriarch is celebrating the 20th anniversary of his ministry as spiritual leader of the Orthodox world, Pope Benedict stresses that the future of evangelisation depends on the united witness and the quality of love shown by the one Church which Christ himself willed for all his followers. He says it is a great source of comfort to see that the Patriarch also has at the heart of his ministry that same search for holiness and united witness which today’s secular societies so urgently need.


Fonte: Rádio Vaticano: http://www.radiovaticana.org/EN1/Articolo.asp?c=542197

sábado, 26 de novembro de 2011

Missa dos universitários

Queridos universitários,


Queremos convidar todos os universitários, professores, funcionários e o pessoal ligado à Universidade da Diocese de Luziânia para a Santa Missa que será celebrada na intenção de todos vocês!
Será na Catedral de Luziânia-GO, no dia 4 de dezembro de 2011. Todos estão convidados.
Logo após a Missa teremos um pequeno show, e venderemos artigos religiosos para arrecadação de fundos para a Pastoral Universitária.
Participe e ajude a divulgar!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Padre cearense que já foi à Líbia se diz 'triste' com morte de Kadhafi.

Padre Haroldo Coelho estuda "Livro Verde", utilizado
como constituição da Líbia desde os anos 1970.
(Foto: Haroldo Coelho/Arquivo Pessoal)

O padre cearense Haroldo Coelho, de 76 anos, disse estar "triste" com a morte de Muammar Kadhafi. O ex-ditador líbio foi capturado e morto nesta quinta-feira (20). O religioso classificou a morte como um "assassinato" e afirmou estar "totalmente indignado" com as comemorações pelo mundo.
"Essa alegria, esse salto manifesta muito bem a maldade daqueles que derrubaram o Kadhafi. Você poderia até divergir. Mas comemorar não é ato cristão nem de nenhuma religião", criticou o padre.
Além de seguir a vida religiosa, Haroldo Coelho participa ainda do chamado movimento pela democracia direta, baseado no "Livro Verde" de Kadhafi, utilizado desde a década de 1970 como espécie de constituição do país.
Por conta dessa simpatia, o padre viajou à Líbia em julho do ano passado. "O embaixador da Líbia soube que eu era um simpatizante da causa de Kadhafi e me convidou para as comemorações dos 40 anos da revolução deles".
De acordo com ele, o próprio ditador teria enviado convite para que Haroldo Coelho visitasse aquele país. "Ele vibrou com o meu apoio. 'Um padre católico me apoiando é muito bom'", afirmou Haroldo Coelho, que cultiva cartazes e fotos do ex-presidente líbio em casa.
O padre passou dez dias na Líbia e na ocasião disse ter tido a oportunidade de conhecer o sistema político da nação, de conversar com jovens e de ter ido a universidades. "Ele (Kadhafi) estava preparando uma conferência que ia haver, por isso não o vi pessoalmente. Mas ele sabia quem sou eu", disse. Para ele, Kadhafi não era um ditador, mas um "governador". "Quem governava a Líbia eram os comitês populares", afirmou.
Haroldo Coelho afirmou ainda que o grande problema da Líbia é econômico e garantiu que vai continuar os estudos sobre os princípios adotados por Kadhafi na Líbia. "Todo o problema da Líbia é o interesse econômico. O petróleo da Líbia é o mais puro do mundo. Os Estados Unidos jamais se conformaram com a nacionalização do petróleo", disse.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Escolha a “barbárie moderada” quem quiser! Eu escolho o signo da Cruz! Ou: Cristãos estão sendo caçados no Egito sob o silêncio cúmplice dos bananas ocidentais.

Demorou, mas os bananas de pijama se manifestaram contra o massacre de 24 cristãos por forças de segurança do Egito, ainda que o tenham feito de um modo acovardado, pusilânime. Barack Obama, a mão invisível - e pouco me importa se voluntária ou não - que dá suporte ao extremismo islâmico que ganha terreno no Oriente Médio (incluindo o Norte da África), mandou seu porta-voz dizer algumas palavras regulamentares. Segundo Jay Carney, “o presidente está profundamente preocupado com a violência no Egito que levou à perda de vidas de manifestantes e de forças de segurança”. Mais: “Chegou a hora de todas as partes darem mostras de moderação para que os egípcios possam avançar juntos na elaboração de um Egito forte e unido”. Não me diga!
Chanceleres de governos europeus (Reino Unido, Espanha e Portugal) também expressaram a sua preocupação. Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, que não chega a ser notável nem como o idiota rematado que é, também mobilizou seu porta-voz, Martin Nesirky: “O secretário-geral está profundamente triste pela perda de vidas no Cairo na noite passada. Ele convoca todos os egípcios a permanecer unidos e a preservar o espírito das mudanças históricas do início de 2011″.
Não houve um só banana, desse enorme cacho, com coragem moral para levantar a própria voz e condenar pessoalmente o massacre, como se fazia contra Muamar Kadafi e se faz hoje contra Bashar Al Assad, um tarado sanguinário, sim, mas que enfrenta uma guerra civil, a exemplo do  tarado sanguinário já deposto, o de Trípoli. A questão é saber por que os tarados sanguinários do Egito merecem tratamento especial.
A verdade, já escrevi aqui, é que cadáveres cristãos rendem poucas perorações humanistas, embora seja o cristianismo a religião mais perseguida do mundo - a rigor, é a única cassada e caçada em vários cantos do planeta. Um cadáver cristão jamais atingirá a altitude moral de um cadáver palestino, por exemplo, porque lhe faltam as carpideiras da ideologia e do vitimismo profissional. Os cristãos não aprenderam, por exemplo, a divulgar mundo afora fotos de crianças perseguidos por seus algozes, um dos elementos obrigatórios da iconografia e do “martiriologia” palestinas. E, com isso, não estou negando que sofram. É que estou abordando aqui um aspecto da formação da opinião pública. Israelenses também são ruins nesse negócio de marketing do vitimismo. Cristãos e judeus parecem ficar bem só no papel de culpados, não é mesmo?
A cobertura que a imprensa tem dispensado ao massacre dos cristãos não é menos asquerosa. Mundo afora se fala em “violência sectária”. Como? “Violência sectária” de quem exatamente? Desde o início da chamada “revolução egípcia”, templos e casas dos cristãos têm sido incendiados, como se tem denunciado neste blog. Milícias muçulmanas os têm expulsado de suas aldeias. Trata-se de uma ação organizada, sistemática. Mas Obama manda dizer que todos devem dar provas de “moderação”. Vai ver, consoante com o símbolo que carregam e que se vê aí no alto, a moderação dos cristãos consiste na humilhação silenciosa. Sempre que alguém pede moderação à vítima, sinto no ar o cheiro da canalhice moral.
Está em curso no Egito uma “limpeza” religiosa, conduzida pela Irmandade Muçulmana, cuja “vocação democrática e pluralista” foi descoberta só por intelectuais ocidentais. E é o que vai acontecer na Síria se Assad, o carniceiro, cair. Escolha o seu carniceiro quem quiser. Eu escolho o signo que abre este post porque escolho a civilização. Não flerto com a barbárie moderada. Deixo isso para Obama e os demais bananas de pijama.
Os cristãos do mundo inteiro têm de se organizar para defender seus irmãos de fé. Até porque o cristianismo não tenta se impor como religião única em nenhum lugar do mundo. Assim, a defesa do cristianismo é uma das formas que assume a defesa da liberdade.
Por Reinaldo Azevedo

sábado, 6 de agosto de 2011

Para que Sto. Tomás escreveu a Suma Teológica?

Pe. João Paulo dos Santos Silva

É surpreendente para aquele que inicia a Obra de São Tomás, ler o Prólogo da Suma Teológica e escutar da boca do próprio Doutor Angélico a finalidade a que se propôs escrevê-la: “expor o que se refere à religião cristã do modo mais apropriado à formação dos iniciantes”. Portanto, o grande santo se preocupa com aqueles que ainda não são completamente iniciados na Ciência Teológica e procura dar uma boa “introdução” à salutar doutrina.
O que levou Tomás a se preocupar de tal modo a querer elaborar tão sistematicamente a Obra em questão? Percebemos ao continuar a leitura do Prólogo. O motivo principal é um: a grande dificuldade dos noviços diante dos escritos de muitos autores. Essa dificuldade em relação aos autores pode ter três causas. Primeira, pela acumulação de artigos, questões e argumentos inúteis; segunda, porque aquilo que é necessário saber, não é exposto consoante à ordem própria da disciplina, mas ao que pede as explicações dos livros e das disputas; terceira, pela repetição dos mesmos temas, gerando cansaço e confusão aos ouvintes.
Que diria Tomás hoje, na contemporaneidade teológica? Parece faltar àqueles que levam o título de “teólogos”, mais do que nunca, esse mesmo espírito ordenado. Quanto àqueles que se iniciam na teologia, falta-lhes muitas vezes um “mestre” que os possa guiar com segurança pelo bom caminho do método correto, perpassando as várias áreas do saber teológico, até conseguir formar em sua mente e coração uma harmoniosa síntese teológica. Muitos louvam divagações inúteis, enquanto falta-nos a precisão, clareza lógica e teológica que superabundou em Tomás.
Nosso Círculo Tomista quer tentar resgatar entre os estudantes e entre aqueles que tiverem boa disposição de espírito, o propósito que moveu o Doutor Angélico; notadamente, o de uma teologia clara e sucinta, capaz de oferecer aos iniciantes e aos adiantados um fundamento firme e sólido da verdade, que não é derrubado pelo primeiro vento (Mt. 7,25).

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Santa Missa em Faculdade de Cristalina

Santa Missa na FACEC (Faculdade Central de Cristalina). A Pastoral Universitária tem-se feito presente pelo Pe. João Paulo, que celebra uma vez por mês na Instituição, em horário livre das aulas. A Faculdade tem acolhido muito entusiasticamente a presença da Igreja no ambiente acadêmico, onde vem se criando um ambiente familiar e de diálogo com os estudantes e professores.
Nosso Agradecimento especial para Nádia e Kátia, bem como à Professora e Coordenadora Ana Maria, que nos têm aberto as portas da FACEC!

domingo, 29 de maio de 2011

Seminário Internacional sobre "O Estado Laico e a Liberdade Religiosa"

Seminário Internacional sobre "O Estado Laico e a Liberdade Religiosa"



Apresentação


Têm surgido com crescente frequência na esfera judiciária questões de caráter administrativo ou judicial envolvendo as relações entre o espiritual e o temporal, tais como a presença de símbolos religiosos em órgãos públicos, o funcionamento ou não desses órgãos em dias santos, ou o enquadramento de determinados argumentos como de caráter religioso, para descartá-los do discurso jurídico.

Nesse contexto, o Seminário, congregando renomados especialistas nacionais e estrangeiros de diferentes correntes, busca aclarar conceitos em torno da ideia da laicidade do Estado e de suas relações com a Igreja, em suas distintas denominações, a par de extrair as consequências jurídicas dos princípios da autonomia, cooperação e respeito à liberdade religiosa, que regem essas relações.


International Seminar on "The secular State and Religious Freedom"


Presentation


Matters involving the relationship between spiritual and temporal has frequently increased in the judiciary nowadays. In Brazilian Courts we face daily dicussion about the presence of religious symbols in public institutions, the functioning of these organs on holy days and we face issues such as labeling certain arguments as religious to dismiss them from the legal discourse.

In this context, the present seminar brings together renowned national and foreign experts, “with different perceptions”, intending to clarify concepts around the idea of secular State and its relations with the Church in its various denominations, in order to draw the legal consequences of autonomy, cooperation and respect for religious freedom Principles, which rules these relations.

Do site:http://www.cnj.jus.br/evento/eventos-novos/seminario-internacional-sobre-qo-estado-laico-e-a-liberdade-religiosaq

domingo, 22 de maio de 2011

A Oração de Cristo



Santo Tomás, entre outras partes de sua Obra, dedica a Questão 21, na III Parte da Summa Theologiae para falar da “Oração de Cristo”. Ele trata esse tema em 4 Artigos, cujo primeiro se intitula “Convinha a Cristo orar?” Comentemos brevemente alguns pontos deste Artigo, ralacionando-os à vida espiritual.
Após colocar três argumentos para a tese de que “parece que não cabia a Cristo orar”, o Santo Doutor Angélico responde a tais argumentos para a tese de que convinha sim que Cristo orasse com a já conhecida maestria. Sem nos delongarmos com cada argumento contrário posto antecedente por Santo Tomás, vamos logo à justificativas da tese de que “Cabia a Cristo orar”.
O Doutor Universal inicia com uma citação do Evangelho de Lucas: “Sed contra est quod dicitur Lc 6,12: Factum est in illis diebus, exit in montem orare et erat pernoctans in oratione Dei". De fato, no Evangelho de Lucas várias vezes o Senhor aparece orando a sós (3,21; 5,16; 9,18. 28). Aqui temos um fundamento bíblico-histórico: Jesus orou. Tomás parte exatamente deste argumento, e ele por si só já seria suficiente para responder e justificar a tese principal, de que cabia a Cristo orar. Todavia, o Santo Doutor Angélico continua no Respondeo explicando porque convém a Cristo orar.
Em primeiro lugar porque Cristo tem uma vontade humana: “Se em Cristo houvesse uma única vontade, a divina, não lhe competiria de modo algum orar, porque a vontade divina realiza por si mesma o que quer”. Cristo ora porque é verdadeiro homem e reconhece na sua oração necessitar de Deus.
Ademais, a oração de Cristo tem o propósito de ensinar. Primeiramente que Ele é Filho, ao chamar a Deus de “Pai” na oração, e que Ele mesmo viera do Pai. Depois, dar o exemplo aos discípulos da necessidade da oração, pois Ele mesmo, sem necessitar, orava.
Qualquer olhar mais atento sobre os Evangelhos nos mostra um Jesus orante, que passava longas horas em intimidade com o Pai. A oração de Jesus tem ainda um caráter revelador: ensina sobre Deus Pai de um modo jamais visto. Outro aspecto importante a se notar é a constância da oração de Cristo. Hodiernamente, num mundo tão “plural” e superficial, onde os compromissos duradouros são rejeitados e os propósitos são afastados ou mudados quando sobrevém a dificuldade, o exemplo da constância de Jesus na oração é uma indicação precisa e concreta para a vida espiritual, pelo menos para quem quer levá-la a sério a solidez espiritual passa pela constância na oração, onde Deus vai lentamente moldando os afetos, fortificando a vontade no bem e orientando a inteligência para a verdade. Assim se pode crescer e, como Jesus, saber o que é orar com intimidade ao Pai celestial.

Pe. João Paulo dos Santos Silva
Assistente Eclesiástico da Pastoral Universitária